1. As minhas mãos são pequenas: por favor não esperem a perfeição ao fazer a cama, desenhar, atirar e agarrar uma bola. As minhas pernas são pequenas: por favor abrandem para eu vos poder acompanhar.
Thursday, May 29
Os 10 mandamentos da criança aos pais
1. As minhas mãos são pequenas: por favor não esperem a perfeição ao fazer a cama, desenhar, atirar e agarrar uma bola. As minhas pernas são pequenas: por favor abrandem para eu vos poder acompanhar.
Walk the World - Marcha e Corrida Contra a Fome
Friday, May 23
AFRICA EM DEBATE: 22 e 24 de Maio
Chegam-nos diariamente imagens de um continente que parece afundado em problemas: fome, crises sociais e políticas, guerras, ditaduras, doenças e êxodos. Mas África é também um continente em mudança e com potencialidades. Embora seja o elo mais fraco no contexto da globalização é um continente com uma grande riqueza e com potencialidades de desenvolvimento. Resta saber quais as condições necessárias para as que as transformações sociais sejam determinadas pelas necessidades dos povos africanos.
Tanto lá como por cá, existem homens e mulheres que têm opinião, procuram buscar saídas, experimentam novas soluções e, acima de tudo, lutam por uma vida digna. Com esta iniciativa, mais do que fazer um ritual de chorar as desgraças africanas, banalizar as expressões culturais deste riquíssimo continente, ou prestar vassalagem a instituições e chefes de estado, pretende-se promover um debate sério, mas informal e animado. Pretende-se ainda identificar problemas e potencialidades, procurando contribuir para construir alternativas e dar continuidade ao trabalho iniciado com a realização da Cimera Alternativa Africa-Europa.
22 de Maio quinta-feira
Centro Social da Mouraria, Travessa da Nazaré
18h- filme Barça ou Barzhak e debate com Mariama Bobo Diallo (Solidaried Imigrante) e Mamadu Ba (SOS-Racismo)
Barça ou Barzakh, um filme de Idrissa Guiro, Simbad Films , 52'
Milhares de senegaleses arriscam a sua vida para emigrar para a Europa. Depois de Janeiro de 2006, chegaram mais de 25 000 clandestinos às ilhas espanholas das Canárias, a partir das costas senegalesas e mauritâneas. 3 000 perderam a sua vida. Os movimentos das populações e as relações Norte/Sul vão estar no centro questões planetárias cruciais do século XXI. Sem um verdadeiro conhecimento das realidades locais, essa gestão dos fluxos migratórios será, a longo prazo, um falhanço, tanto para o norte como para o sul. Este é o tema tratado neste documentário, que pretende contribuir para compreender como é que a emigração é vivida a partir dos países do sul e que papel este fenómeno tem na construção de um projecto de futuro desta nova geração.
24 de Maio
sábado, Reitoria da Universidade de Lisboa
(Metro Cidade Universitária)
haverá espaço para crianças
Exposição: A.F.R.I.C.A.S
14h – ÁFRICA EM DEBATE com CURTA METRAGEM (10m) – África é no meu coração
Jorge Silva (moderação)
Rogério Roque Amaro (a confirmar)
África perante as transformações globais
João Martins
Agrocombustíveis
Hicham Baraka
Políticas de externalização de fronteiras -
o caso de Marrocos e Argélia
debate
15h40/16h - pausa com café e petiscos africanos
João Milando
Actores "invisíveis" do Desenvolvimento em África
Maria Alexandre Dáskalos
Equívocos de um olhar português sobre o africano
Lídia Fernandes
Construção de alternativas:
a experiência da Cimeira Alternativa África-Europa
debate
Organização: Solidariedade Imigrante
Monday, May 19
META-FORA, 19’, Colectivo de Cinema Pobre da Praia, 2006
Programação/concepção: Maria do Carmo Piçarra
Em "2008 - Ano Europeu do Diálogo Intercultural", o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) quer promover o debate participado pelas comunidades de imigrantes em Portugal em torno das visões sobre o diálogo intercultural através da mostra de filmes “Entre Mundos”.
“Os filmes impuseram-se pela pluralidade de olhares, pelo registo da diversidade de culturas em movimento convergente e pela heterogeneidade da natureza das relações dos seus autores com o Cinema. Um motivo integrador? A humanização do Eu e do Outro, olhando e sendo vistos em circunstância.” (M.C.P.)
META-FORA, 19’, Colectivo de Cinema Pobre da Praia, 2006
“Filme-fênix, (re)nascido destas cinzas poéticas de uma Civilização que se descarta a si mesma, de forma indiferenciada e esquizofrénica, "Meta_Fora" é puro resíduo, feito de restos, de sobras, de ruídos, de rumores e de tudo o que a sociedade global produz, tenta, mas não consegue, deitar para fora de si própria.”
Primeiro filme rodado em HD durante a Oficina do Projecto Cinema Pobre em Cabo Verde, esta curta-metragem é assinada por 14 realizadores de origem portuguesa, brasileira e cabo-verdeana: Amilcar Aristides, Ana Cabral, Andreio Correia, Cesar Schofield Cardoso, Helga Roessing, Irani Maia Pereira, Ivan Silva, Jair Silva, Maria de Lobo, Micaela Barbosa, Paulo Cabral, Priscila Kriegler, Ricardo Leite, Zenito Weyl
Fonte: Esta é um extracto da programação "Entre Mundos" Mostra de filmes e debate de visões sobre o Diálogo Intercultural 30 e 31 de Maio de 2008, Cinema S. Jorge, Lisboa.
Friday, May 16
Perdão em Um Curso em Milagres
Thursday, May 15
XIX Meia Maratona Internacional de Setúbal
Classificação: Fiquei em 48 lugar no meu escalão! com o tempo de 01hora 31min 25seg
Wednesday, May 14
Brahmachari Shubamrita em Lisboa 5 de Junho
BRAHMACHARI SHUBAMRITA CHAITANYA
Discípulo monástico da Amma
visita
Lisboa
Dia 5 de Junho às 19h30
Local
Instituto Português da Juventude – Oriente
Rua Moscavide, Lote 47 – 101, 1998-011 Lisboa
O programa é gratuito e aberto a todos.
Contactos:
Nihsima - 964163848 - nihsima@gmail.com
Concentremo-nos naquilo que podemos dar aos outros e não no que podemos ganhar. Isto trará uma grande transformação às nossas vidas. – Amma
Sobre a Amma
Sri Mata Amritanandamayi, ou Amma, como é afectuosamente conhecida, é um líder espiritual de projecção mundial, convidada regular em encontros ecuménicos internacionais. Nestes encontros, a Amma representa a sua fé, uma fé que, ao mesmo tempo, transcende e inclui todas as religiões - uma fé com raízes no amor e na compaixão. Sempre que perguntam à Amma qual é a sua religião, a Amma responde que a sua religião é o Amor.
O seu reconhecimento internacional levou-a a ser galardoada pelas Nações Unidas em Genebra com o prémio Gandhi-King para a não-violência, anteriormente atribuído a Nelson Mandela, Kofi Annan e Jane Goodall. Em 2006, a Amma recebeu o Prémio Anual Inter-fé de James Parks Morton pelo seu notável serviço humanitário e espiritual, sobretudo pela sua resposta ao tsunami. Anteriores galardoados incluem o Dalai Lama e o prémio Nobel da paz Desmond Tutu.
Apesar das suas grandes responsabilidades e do seu calendário apertado, a Amma distingue-se pela sua abertura e acessibilidade. Os que vão ter com ela procuram-na a fim de vivenciarem o seu amor incondicional e a sua compaixão. São extraordinários o calor e a atenção que dedica a cada pessoa que vai ao seu encontro, mesmo após estar sentada várias horas sem descanso, nem sinais de fadiga.
Mata Amritanandamayi Math
Com a ajuda de discípulos dedicados, os serviços humanitários e educacionais da Amma têm florescido numa organização mundial não-lucrativa, o Mata Amritanandamayi Math. Em 2005, a ONU atribuiu o estatuto de consultor a esta ONG. Algumas das iniciativas do Math incluem:
* Vastas operações de emergência, incluindo mais de 46 milhões de dólares na ajuda a vítimas do tsunami e 1 milhão de dólares para o furacão Katrina nos EUA;
* Mais de 100.000 casas gratuitas para os sem-abrigo, 50.000 mesadas para mulheres viúvas e refeições por mês para os pobres;
* Um hospital de topo com 1300 camas (AIMS);
* Programas de educação ambiental e de reflorestação;
* Um orfanato com 500 crianças, hospícios, lares para idosos e apoio médico ambulante;
* Uma vasta rede de instituições de educação, desde o ensino primário até ao pós-graduado, oferecendo uma educação moderna baseada em valores espirituais.
O número de actividades caritativas dirigidas pelo Math aumenta todos os anos e é somente outra expressão do amor e compaixão infinitos da Amma para com a humanidade.
Brahmachari Shubamrita Chaitanya
O Brahamachari Shubamrita Chaitanya é discípulo monástico da Amma desde 1989. É um dos seus tradutores e também um dos seus monges mais viajados, passando vários meses por ano dando palestras e cursos sobre a técnica de meditação da Amma (Integrated Amrita Meditation® - IAM) pela Europa, Índia, Quénia, Africa do Sul e China. Shubamrita é também um notável compositor e intérprete de bhajans (cânticos devocionais indianos).
Durante a sua passagem por Lisboa, o Br. Shubamrita dará uma palestra sobre temas espirituais, a Mãe Divina e os seus ensinamentos. O programa inclui também uma meditação guiada, cânticos devocionais e, no final, Shubamrita estará disponível para responder a questões sobre os temas abordados.
Tuesday, May 13
Museu do Traje - Dia de África
O espectáculo Griotizando que traz até nós uma personagem fundamental na vida social e cultural africana: o griot ou contador de estórias. O actor são-tomense Ângelo Torres e o músico guineense Braimá Galissá acompanhado da sua kora, o complexo instrumento musical de 22 cordas, proporcionam um espectáculo que permitirá a crianças, jovens e adultos entrar em contacto com histórias que constituem importantes mecanismos de preservação da memória e da identidade do povo africano que, em muitos casos, são também universais pelo retrato que fazem da humanidade, dos animais e dos seres míticos.
Recital de Poesia pela declamadora Elsa de Noronha, filha do grande poeta moçambicano Rui de Noronha. O espectáculo do Dia Internacional dos Museus será consagrado à Pátria que é a Língua Portuguesa com a escolha de autores portugueses, africanos, brasileiros, goeses, macaenses e timorenses. O segundo recital inserido nas comemorações do Dia de África, também ele inteiramente em português, apenas a este continente se reportará.
§ O espectáculo Que Género de Vida! pelo Grupo de Teatro Fórum da Cova da Moura, Os DR. Esta escolha recai directamente no tema proposto este ano pelo ICOM para as comemorações do Dia Internacional dos Museus, os Museus como Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento, já que o GTO (Grupo de Teatro do Oprimido, uma metodologia praticada em mais de 70 países) de Lisboa desenvolve projectos sustentados com comunidades críticas, trabalhando directamente com as populações, acompanhando-as na construção e apresentação de peças que focam as suas problemáticas sociais.
§ O espectáculo do Grupo de Batuque Finka Pé. As mulheres deste grupo são portadoras de uma expressão das ilhas de Cabo Verde que data do século XVII e que pretende transmitir a importância do batuque nas festas de casamento ou de baptizado mas também no dia a dia enquanto vivência absoluta dos seus sentimentos: dançando e cantando vão exprimindo os medos, receios, preocupações, dando conselhos e esperanças e reflectindo sobre o papel da mulher.
A Oficina de Brinquedos com materiais reciclados de Sinhote Có é o fazer tanto com tão pouco ou fazer quase tudo com quase nada. Uma forma de tentar transmitir às crianças e aos pais europeus toda a criatividade que anima as crianças africanas na execução dos seus imaginativos e extraordinários brinquedos. Utilizando materiais que para a grande maioria são desperdício e conferindo-lhes uma nova vida, provando a força da máxima que “na natureza nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma”... o jovem artista plástico guineense confronta-nos com o consumo desregrado e alguns dos seus nefastos efeitos. Como ele próprio afirma, “nas suas oficinas, as crianças sentem-se cativadas pela simplicidade e pelo valor de serem elas próprias a criar. É que os brinquedos que elas têm, quase que brincam sozinhos, não deixam margem para a sua imaginação, para as suas capacidades e então, muito rapidamente, elas ficam saturadas”...
Jogos Cooperativos Multiculturais no Parque do Monteiro-Mor propostos pelas Actividades do Camaleão no Domingo 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, entre as 15h30 e as 17h30. Como esta actividade não vem mencionada na Programação, informa-se que também é gratuita e que existe a possibilidade de se fazer um piquenique!
Sunday, May 11
Para acabar de vez com a pobreza extrema
É possível erradicar do planeta a pobreza extrema. Em poucos anos, com medidas simples e pouco dinheiro. As ideias do economista Jeffrey Sachs tomam forma no terreno para provar ao mundo que os Objectivos do Milénio podem mesmo ser cumpridos. Bono e Angelina Jolie têm espalhado a palavra. Em alguns pontos de África, a utopia está em marcha.
Helena Viegas
Os números têm o seu quê de ridículo. Um dólar é quanto custa uma dose diária de medicamentos retrovirais - setenta cêntimos, na moeda europeia, chegam para prolongar a vida de um doente de SIDA em África. Com dez dólares (menos de oito euros), é possível comprar uma rede mosquiteira para uma cama de criança – e com isso evitar mais uma morte por malária no Uganda. Cerca de 50 dólares (37 euros) pagam 100 quilos de fertilizante no Burkina Faso e permitem uma colheita quatro vezes maior. E chegando aos 110 dólares (82 euros), está garantida a sobrevivência anual de uma pessoa que vive em condições de pobreza extrema, melhorando as condições de saúde e educação na sua aldeia e suprindo necessidades básicas como a alimentação, energia e água potável.
O REALISMO DOS OBJECTIVOS.
Os cálculos são apresentados pela Millenium Promise Alliance, organização internacional que no terreno se tem esforçado por demonstrar que é possível cumprir os oito objectivos de desenvolvimento (link para caixa Um) estabelecidos pela Declaração do Milénio, assinada em 2000 pelos 189 Estados Membros da Assembleia Geral das Nações Unidas. Esta organização está ligada ao plano Millenium Project, projecto comissariado pelo secretário-Geral da ONU e iniciado em 2002. Jeffrey Sachs, o seu fundador, foi quem liderou a equipa de 250 peritos que entregou em 2005 um conjunto de recomendações à ONU e também subscreve o relatório publicado em 2006 pelas Nações Unidas que comprova o realismo dos objectivos. Os números não são um apelo à caridade, mas um alerta. Mostram que a luta contra a pobreza, a fome e a doença no Mundo são objectivos alcançáveis – com medidas simples e um orçamento realista: 0,5 % do rendimento dos países industrializados (Produto Interno Bruto – PIB), um total inferior ao que os Governos prometeram atingir até 2015 (0,7%).
METAS: 2015 E 2025.
Reduzir a fome e a pobreza para metade até 2015, e erradicá-las do mundo em 2025, podem parecer metas utópicas. Tanto mais quanto se sabe que 1,2 mil milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia e 6,3 milhões de crianças morrem de fome todos os anos. Mas a garantia é dada não por uma qualquer Organização Não-Governamental (ONG) perigosamente optimista, mas por um reputado economista formado na universidade norte-americana de Harvard. “Milhões de pessoas morrem todos os dias pela estúpida razão de serem pobres demais para se manterem vivas… é uma situação que podemos resolver (…) A verdade é que, por menos de um por cento da riqueza do mundo, ninguém tem de morrer de pobreza no planeta. E esta é uma poderosa verdade”, garante Jeffrey David Sachs na edição de Julho da Vanity Fair, ele que é o fundador da Millenium Promisse Alliance (2005), professor de Desenvolvimento Sustentável na Universidade de Columbia, director do Earth Institute e conselheiro principal do secretário-geral das Nações Unidas.
DR. CHOQUE
Sachs tornou-se conhecido internacionalmente como “Dr. Choque”, pela disciplina e eficácia das políticas que aconselhou, como macroeconomista, aos Governos da Bolívia e da Polónia, nos anos 80. Mas a sua fé no desenvolvimento africano tem sido várias vezes posta em causa. “África precisa de acção, não de ideologia”, contra-atacou em Junho num artigo de opinião publicado na revista Fortune, onde desafia o novo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, a consegui-lo. Jeffrey Sachs sabe que a batalha é difícil e não se fica pelos discursos e conferências sobre o assunto. No terreno, tem testado a sua teoria de que 200 mil milhões de dólares (148 mil milhões de euros) chegam para terminar com o flagelo da pobreza extrema, nomeadamente através das Millenium Villages. As 78 aldeias-piloto, espalhadas por 10 países africanos (Etiópia, Gana, Quénia, Mali, entre outros), servem de laboratório para provar ao Mundo que as populações rurais conseguem sair de situações de extrema pobreza quando lhe são dadas ferramentas para aumentar a produção agrícola e melhorar as condições energéticas, sanitárias, de saúde e educação.
ALDEIAS DO MILÉNIO – O TESTEMUNHO
Mudar a vida de um habitante dessa aldeia custa anualmente 110 dólares (82 euros), repartidos por quatro fontes de rendimento: doações (50 dólares), fundos dos Governos nacionais (30 dólares), mecenato (20 dólares) e contribuições da população local (10 dólares). As medidas propostas por Sachs não implicam infra-estruturas megalómanas. Passam por assegurar as já referidas redes mosquiteiras (embebidas em insecticida), os medicamentos retrovirais e os fertilizantes para as terras, mas também por assegurar formas de recolha de água potável, moinhos para os cereais, clínicas médicas para assistência básica, tractores e ambulâncias – que a partir de uma aldeia principal servem as restantes vizinhas.
As Millenium Villages são criadas apenas em países com Governos receptivos e em cenários de paz. A ideia é que as experiências possam abanar consciências com dados concretos, como aconteceu com o ensaio da Partners in Health (Parceiros na Saúde), uma ONG de Boston, em 2001. No Haiti rural, os especialistas estudaram cuidadosamente o efeito da distribuição de retrovirais, publicitando os resultados da sua acção – que foi um sucesso. Seis anos depois, a Millenium Promise não hesita em destacar esta iniciativa pelo consenso internacional sobre a possibilidade de controlar a doença mesmo nas zonas mais problemáticas, facilitando o acesso aos medicamentos. Mais: atribui à Partners in Health o mérito da decisão da Organização Mundial de Saúde de garantir tratamento a 3 milhões de pessoas até 2005 e a meta estabelecida pelos líderes do G8 (o grupo dos sete países mais desenvolvidos e a Rússia) de assegurar o acesso universal aos retrovirais até 2010.
VOZES FAMOSAS
Jeffrey Sachs é um dos cérebros ao serviço da batalha para fazer cumprir os objectivos do Milénio e consegue mover montanhas no meio dos negócios e das artes dos EUA. George Soros, empresário e filantropo, entregou-lhe em Setembro do ano passado 50 milhões de dólares (37 milhões de euros) para as suas acções em África. A cantora Madonna doou três milhões de dólares (2,2 milhões de euros) para financiar um orfanato no Malawi, país onde mais de um milhão de crianças perdeu o pai ou a mãe devido à SIDA. E Angelina Jolie tem-se mostrado um excelente braço direito. Ela desdobra-se em viagens ao continente africano, trazendo para as primeiras páginas dos jornais e para a televisão a realidade das Millenium Villages e sabe quanto vale a sua celebridade. Quando soube que esperava um filho, negociou com a revista People a publicação das suas primeiras fotografias grávida – exigindo um donativo para África de meio milhão de dólares (371 mil euros).
De entre os famosos envolvidos, Bono, o vocalista dos U2, é de há alguns anos a esta parte um dos mais enérgicos activistas do movimento pró-objectivos do Milénio, quer na angariação de dinheiro para o Acumen Fund, uma associação de ajuda ao micro-crédito, através de concertos, quer na propaganda através das duras e eficazes palavras dos seus discursos. “Assistimos a uma preocupação global com as alterações climáticas, o que é uma coisa muito positiva. Imaginem agora que 10 milhões de crianças iriam perder a vida no próximo ano devido ao sobreaquecimento. Seria decretado estado de emergência e não se falaria noutra coisa nos media. Bom, e na verdade 10 milhões de crianças vão morrer em 2008 por pobreza extrema e pouco se houve falar disso”, acusou Bono num artigo de opinião publicado na edição de Julho da Vanity Fair. Falava com o objectivo de promover uma das mais recentes campanhas Millenium Promise: a One Campaign – To Make Poverty History (Campanha um – Para fazer a pobreza passar à História).
A One é uma campanha que envolve várias ONG e todas as pessoas que, segundo Bono, “acreditam que estas questões da pobreza são políticas e não de caridade”. One é uma referência ao um por cento de rendimentos dos países industrializados que poderia mudar o mundo. Mais de três milhões de americanos assinaram já uma petição a exigir aos Governos que ajudem os países mais pobres, lê-se na última edição da Vanity Fair, ela própria uma revista solidária. Em Julho, a revista saiu para as bancas com 20 capas diferentes, sempre com a imagem de Bono e uma outra figura pública envolvida na luta contra a pobreza em África, da apresentadora Oprah Winfrey ao actor George Clooney, passando pelo pugilista Muhamad Ali. As fotografias têm a assinatura de Annie Liebowitz.
O actor Ben Affleck foi uma das últimas celebridades a dar a cara pela One. Ele encabeçou o grupo de pessoas que apresentou recentemente a acção One Vote One ‘08, uma mega inciativa que pretende até às eleições presidenciais (marcadas para 2008) sensibilizar candidatos republicanos e democratas e os eleitores em geral para a urgência da guerra contra a pobreza. A One Vote One ’08 foi financiada em 22 milhões de dólares (16,3 milhões de euros) pela Melissa & Bill Foundation. “Há 60 anos, o presidente Truman envolveu os recursos da América na reconstrução da Europa, porque essa era a decisão mais certa e mais inteligente. Hoje, temos a oportunidade de nos comprometermos com o fim da pobreza extrema e das doenças que podem ser prevenidas no mundo em desenvolvimento”, disse o guru da Microsoft durante o arranque da acção. O que a One propõe é um novo Plano Marshall – desta vez não para reconstruir uma Europa devastada por uma Guerra Mundial, mas para levantar um continente devastado pela fome, pela pobreza e pela doença: África.
É URGENTE.
“Morreram 150 mil pessoas no sudoeste asiático com o Tsunami. Em África morre o mesmo número de pessoas a cada 30 dias. É um tsunami todos os meses”, lembra Bono. O tom das suas frases é provocador e isso é propositado. Apesar das promessas dos Governos, o mundo ainda não percebeu que “África é uma urgência”. Os números gritam as injustiças. Vinte por cento da população mundial gasta 80% dos recursos do planeta. Uma em cada seis pessoas (1,2 mil milhões) vive em condições de pobreza extrema. Muitos países pobres gastam mais com os juros da dívida externa do que na resolução dos seus problemas sociais.
Os Estados Unidos gastam anualmente 450 mil milhões de dólares em despesas militares, mas menos de 15 mil milhões com a ajuda externa. Portugal não atingiu em 2006 a meta prevista para a ajuda pública ao desenvolvimento (0,33% do Rendimento Nacional Bruto), ficando por uns modestos 0,21%, lê-se no site da Oikos, associação portuguesa envolvida na luta contra a pobreza e no cumprimento dos Objectivos do Milénio. Foi o terceira pior prestação dos países da EU, só superada pelas da Itália e da Grécia. O montante dado por Portugal foi de 391 milhões de dólares (291 milhões de euros), menos de 50% do donativo Irlandês, país que tem metade da população portuguesa.
Fazer algo para alterar esta realidade está ao alcance de cada um. Agir passa por pressionar os Governos, passar a palavra e contribuir. No site www.milleniumpromise.org há toda a informação necessária, kits para organização de eventos de campanha e links para simbólicas doações. Qualquer cidadão, em qualquer parte do mundo, pode através da Internet, marcar a diferença. Seja assinado uma petição, encomendando uma pulseira branca campanha One ou comprando directamente uma rede mosquiteira para erguer uma barreira entre uma criança africana e os mosquitos transmissores da doença. Dez dólares é quanto custa salvar uma vida.
Caixa um:
Objectivos do Milénio
No ano 2000, os 189 Estados Membros da Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceram oito desafios mundiais para cumprir até 2015.O economista Jeffrey Sachs apresentou em 2005 ao secretário-Geral da ONU um plano concreto para os atingir e acrescentou uma boa notícia: é possível fazê-lo com 0,5% dos rendimentos dos países industrializados, um investimento menor do que os prometidos 0,7% em 2002 (uma número a atingir progressivamente até 2015).
1 Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
2 Alcançar o ensino primário universal
3 Promover a igualdade entre os sexos
4 Reduzir em dois terços a mortalidade infantil
5 Reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna
6 Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves
7 Garantir a sustentabilidade ambiental
8 Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento
Fonte
Friday, May 9
Círculo de Cura OM (OM Healing Circle)
Em Portugal
Sob a direcção de Swami Vishwananda
Todas as pessoas são bem vindas
Foi dito por Swami Vishwananda que esta técnica, que lhe foi transmitida pelo Mahavatar Babaji, é muito antiga, sendo praticada pelos Rishis num tempo em que ainda não existia sequer a oração a qualquer Divindade, a meditação era só no OM, e em nada mais do que o OM.
O poder da vibração cósmica universal permite a harmonização, regeneração e cura, sendo importante a difusão desta técnica, para que a sua prática volte a ser constante e os seus benefícios se façam sentir em todos aqueles que assim o desejarem.
Os actuais locais e horários são os seguintes:
Contactos para mais informações:
Rameshwar (Claudio)
Telem: 91 805 00 23 / 96 12 777 58
Email: rameshwar@bhaktimarga.org
Espaço Jasmim - Rua Clube Pedra Mourinha, lote 151, Portimão
às Quintas-feiras pelas 20 h 30.
Contactos para mais informações:
Vagdevi (Daniele)
Telem: 967486103
Email:danieft@hotmail.com
Sábado, 10 de Maio, 17 h 30 - Centro Harmonizando, R. Dr. Baltazar Cabral, Lt. 4 - 3º Esq., Quinta do Barão, Carcavelos
Domingo, 18 de Maio, 18 h 30 - Instituto Paradisia; R. de S. José 5A, Bairrada, S. Pedro, Tomar
Sábado, 31 de Maio, 17 h 30 - Centro Harmonizando, R. Dr. Baltazar Cabral, Lt. 4 - 3º Esq., Quinta do Barão, Carcavelos
"OM Healing" (Círculo de Cura OM) ao encontro do devoto/amigo de
Sri Swami Vishwananda
Com a benção de Sri Swami Vishwananda, todos as pessoas interessadas poderão receber o "OM Healing" (Círculo de Cura OM) em sua casa/espaço para um grupo de familiares e/ou amigos (mais de 4 pessoas) em qualquer parte do país.
Contactos para mais informações:
Padmavati
Telem: 969 890 556
Email: padmavati@netcabo.pt
Sábado, 4 e 18 de Maio, 15 h 00 – Avenida de França, 837-3º direito – Vila Nova de Famalicão
Domingo, 11 de Maio, 15 h 00 - Atelier Cristina Valadas, Rua da Reboleira, 49 r/c, Ribeira do Porto, Porto
Contactos para mais informações:
Siddhant (Fernando)
Telem: 912209130
Email: siddhant.fc@gmail.com
Thursday, May 8
Comércio Justo
A nova loja junta-se ao já alargado universo de lojas em parceria resultantes da acção conjunta de organizações locais e da Ctm-Altromercato, existentes em Itália, Grécia, Portugal e brevemente em outros países europeus. Acreditamos que desta forma conseguiremos concretizar melhor a dois dos nossos principais objectivos - chegar a um número cada vez maior de consumidores e integrar cada vez mais produtores do Sul do mundo no circuito do Comércio Justo.
Esta Loja de Comércio Justo estará aberta ao público de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 19h00, e nela poder-se-ão encontrar peças únicas de artesanato do mundo, têxteis em algodão biológico, cosméticos naturais e produtos alimentares (biológicos) de dezenas de pequenos produtores dos mais diversos países do hemisfério sul, que desta forma beneficiam do pagamento de um preço justo pelo seu trabalho, de pré-financiamento da produção e de uma relação comercial estável, de longa duração.
Para quaisquer informações, nomeadamente o envio de informação sobre as organizações envolvidas, não hesite em contactar:
miguel pinto, Equação, Cooperativa de Comércio Justo, jmrppinto@gmail.com, 913 051 999
alexandra figueiredo, Cores do Globo, marialexlemos@gmail.com, 966 320 043
Wednesday, May 7
Monday, May 5
Rebirthing - "O Novo Yoga"
"Este livro é a experiência de 10 anos na vida de dois profissionais de Rebirthing, depois de terem vivido toda a maravilhosa transformação que essa respiração consciente oferece, aprendendo a renascer a cada instante sem temores, e de compreender a acção da mente e de tudo ao nosso redor nas nossas vidas. O livro ensina a desbloquear conscientemente e, com muito prazer, a sua respiração e, ao mesmo tempo, liberar todas as memórias - até mesmo a do nascimento."