Falecimento do Padre Pimenta – soube através de um e-mail que recebi do Pedro, o falecimento do Padre Pimenta. A minha primeira reacção foi uma espécie de estremecimento ou uma onda pelo corpo todo. Depois fui consultar sites de notícias e confirmei o consumado. Durante a minha vida de católico fui varias missas celebradas pelo Padre Pimenta. Lembro-me que a minha última confissão foi com ele – senti-me tão animado por ele, pois estava mesmo com um grande stress pelos meus inúmeros pecados.
Enquanto membro do grupo católico – João Paulo II (em homenagem a visita do Papa João Paulo II à Cabo Verde) – pude conviver mais de perto com o padre Pimenta. Recordo-me de um retiro que fizemos à São Francisco – pois aí aprendi algo simples e muito importante com o Padre Pimenta – como beber e saborear um copo com água – de facto foi o Padre Pimenta que me ensinou como beber e saborear um copo de água. É fácil: bebe-se com calma e vai-se sentindo a água a entrar lentamente e, assim pode-se apreciar e saborear a água. Para mim isso foi um ensinamento para a vida. E é uma forma de perpetuar a sua amizade e memória.
Antes de me afastar definitivamente do catolicismo, não do ensinamento de Cristo por volta das primeiras eleições multipartidárias que se realizaram em Cabo Verde em 1991, recordo-me da presença do Padre Pimenta numa das nossas reuniões dominicais do grupo João Paulo II. De facto não era habitual a sua presença nas nossas reuniões, mas naquela altura ele foi lá falar-nos do que pensava que estava em jogo naquelas eleições.
Também, recordo-me dele numa encontro que se realizou no Centro Paroquial Nossa Senhora da Graça – Cidade da Paria na presença de um missionário europeu em Africa. Recordo-me da sua indignação por ninguém ter colocado ou feito a pergunta mais pertinente ao tal missionário que estava em Angola – numa zona de guerra.
Ainda me recordo do padre Pimenta ter recusado um beijo de uma criança. Claro, esta ficou em pranto. Perguntei-lhe o porquê da recusa e ele disse-me – que evitava o contacto corporal, pois há um papa que não foi canonizado por fazer festas aos seus pombos.
A minha grande estima ao Padre Pimenta deve-se à sua disponibilidade em conversar comigo e em mostrar-me a grande simplicidade em que vivia.
Enquanto membro do grupo católico – João Paulo II (em homenagem a visita do Papa João Paulo II à Cabo Verde) – pude conviver mais de perto com o padre Pimenta. Recordo-me de um retiro que fizemos à São Francisco – pois aí aprendi algo simples e muito importante com o Padre Pimenta – como beber e saborear um copo com água – de facto foi o Padre Pimenta que me ensinou como beber e saborear um copo de água. É fácil: bebe-se com calma e vai-se sentindo a água a entrar lentamente e, assim pode-se apreciar e saborear a água. Para mim isso foi um ensinamento para a vida. E é uma forma de perpetuar a sua amizade e memória.
Antes de me afastar definitivamente do catolicismo, não do ensinamento de Cristo por volta das primeiras eleições multipartidárias que se realizaram em Cabo Verde em 1991, recordo-me da presença do Padre Pimenta numa das nossas reuniões dominicais do grupo João Paulo II. De facto não era habitual a sua presença nas nossas reuniões, mas naquela altura ele foi lá falar-nos do que pensava que estava em jogo naquelas eleições.
Também, recordo-me dele numa encontro que se realizou no Centro Paroquial Nossa Senhora da Graça – Cidade da Paria na presença de um missionário europeu em Africa. Recordo-me da sua indignação por ninguém ter colocado ou feito a pergunta mais pertinente ao tal missionário que estava em Angola – numa zona de guerra.
Ainda me recordo do padre Pimenta ter recusado um beijo de uma criança. Claro, esta ficou em pranto. Perguntei-lhe o porquê da recusa e ele disse-me – que evitava o contacto corporal, pois há um papa que não foi canonizado por fazer festas aos seus pombos.
A minha grande estima ao Padre Pimenta deve-se à sua disponibilidade em conversar comigo e em mostrar-me a grande simplicidade em que vivia.
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