Monday, October 22

A Minha Maratona, número 12.

Ontem, participei na 4.ª edição da Maratona do Porto, a terceira que faço na Cidade do Porto e, a minha décima segunda maratona.

Fui para o Porto na véspera da prova cheguei lá, por volta da hora do almoço, fiquei na casa da nossa amiga C. Ela tinha preparado uma almoço divinal, após o almoço fomos a Expo Maratona, onde fui levantar o chip e o dorsal. Para a minha amiga C aquilo deveria chamar-se frontal, pois corremos com o número na parte de frente do corpo, não nas costas.

Na Expo Maratona havia várias actividades uma delas foi promovida pelo Núcleo de Psicologia do Desporto do ISPA – Apoio Psicológico ao Corredor – aproveitei para preencher um inquérito, que eles prontamente analisaram – o inquérito permitia avaliar, desde a actividade geral, percepção do estado físico, motivação, auto-confiança, apoio social e ansiedade cognitiva.

A minha percepção do meu estado físico foi de 43 em 100 possíveis, pois tinha a noção clara que não me tinha preparado fisicamente de forma conveniente, pois a última vez que corri foi no dia 6 de Junho, nos 10 km da Corrida do Oriente e estive parado por aconselhamento do meu cardiologista (em breve haverá um post sobre isso) mais houve o tal sonho. Então, defini como objectivo para esta maratona acabar a prova em 3h40 minutos!

Depois de um passeio pelas praias da Cidade de Gaia, onde pude apreciar de entre outras coisas as casas coloridas dos pescadores. Voltamos ao Parque da Cidade, onde iria decorrer a famosa Pasta Party – jantámos esparguete, para os corredores vegetarianos não havia alternativa, pois de proteína só havia mesmo carne picada ou frango como acompanhamento, eu optei pelo frango, mas para compensar havia música ao vivo!

Ainda antes de voltarmos a casa para o merecido repouso fomos conversar num Café da Cidade, onde estivemos até perto das 22h00.

Cadé as sapatilhas?

Todos os corredores têm certas pancas, pelo menos eu tenho a panca de preparar o meu equipamento na véspera da prova e, às vezes visto-me mesmo e olho-me ao espelho para ver se estou perfeito para o grande dia, pois era isso mesmo que estava a fazer nessa noite, quando me apercebi que não tinha viajado com as sapatilhas para a maratona, como iria correr? Até me passou pela cabeça ir correr descalço!

Felizmente, os portuenses adoram passar os fim-de-semana no shopping, assim, fomos comprar umas sapatinhas e umas peúgas novas, que eu iria estrear na maratona – isso é aquilo que ninguém que corre deve fazer, estrear algo novo num corrida e mais grave, numa maratona.

Fiz a Maratona com muita calma, mas aos 14 km – as peúgas novas começaram a apertar-me, mas resolvi ignorar as picadas no dedo grande do pé direito!

Finalmente, por volta das 3h37 minutos corto a meta – muito cansado e feliz da vida por ter feito uma maratona inteligente e, ainda por cima feito a prova 3 minutos abaixo do objectivo definido na véspera, mas com uma grande bolha de sangue no dedo do pé direito!

Agora, só penso na próxima maratona, a Maratona Internacional de Lisboa, no dia 2 de Dezembro!

Be Happy!



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