A minha 14.ª Maratona

Quando se deu o tiro de partida para o início da 4.ª edição do Carlos Lopes Gold Marathon estava eu a participar na minha 14.ª maratona. Ao contrário das três edições anteriores esta começou às 16h30 num sábado.

Correr uma maratona é algo especial para mim, pois é uma espécie de encontro connosco, com aquilo que de mais profundo temos. E, é uma espécie de teste que pode implicar uma certa rendição, diria rendição a Deus ou à nossa natureza mais pura ou à nossa condição de simples corredor, com sensações à flor da pele.

Um colega perguntou-me no início – qual é o tempo que pensas fazer? Respondi: 3horas e 20 minutos. Pois, sabia que tinha treinado apenas 5 semanas, mas lá no fundo ambicionava, apesar de tudo concluir a prova em menos de 3horas e 20 minutos. Mas, o resultado foi mesmo 3horas 20minutos 28segundos. Estou muito satisfeito com o meu desempenho é o melhor resultado das últimas 4 maratonas.

Analisando a frio os tempos parciais ao longo da maratona chego a conclusão que se tivesse tido calma e paciência poderia ter feito um melhor resultado. Estive desconcentrado e não fiz da prova uma meditação como tinha acontecido na minha última maratona; puxei por mim antes do tempo, isto é, gastei energia desnecessária na primeira parte da prova, pelo que paguei caro, sobretudo os últimos 7 quilómetros.

Eis algumas fotos, a, b, c, d, e.

Já estou a pensar na próxima - Ultra Maratona Atlântica - que será a 3 de Agosto,

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